Serrentino contou com a presença do Paulo Correa da C&A e Marcio Kumrian da NetShoes.

A palestra teve como objetivo, apresentar as variáveis que impactam no crescimento das lojas. Um número de 100 lojas foi utilizado como referência. Muitas redes desejam mais não conseguem crescer, pois focam em apenas um único publico alvo, segundo Alberto “ se uma rede deseja crescer para mais de 100 lojas no Brasil, você tem que ampliar seu mercado para um publico de massa e não para apenas um publico alvo”.

Quanto mais uma loja é DEMOCRÁTICA, mais ela consegue crescer no Brasil, como exemplo temos os grandes magazines como C&A, Renner, Riachuelo, Marisa, Hering e em outros modelos de negócios o exemplo do O Boticário.

Foi apresentado um exemplo muito interessante com a Zara. Em outros países, a Zara atende um publico mais massificado, por esse motivo consegue ter um numero de lojas muito mais expressivo, já no Brasil, atende um publico alvo mais específico, limitando-se atualmente a 50 lojas atuais.

Em resumo, a mensagem da palestra foi quanto mais diversificado, mais o varejo de massa você poderá atingir e maior será sua capacidade de crescimento.

Outra apresentação de grande e positiva repercussão foi a palestra de Terry Jones fundador da Kayak e Travelocity.com e Jill Puleri VP da IBM com o tema “Unique and Distiinct: The New Customer Experience”. A palestra abordou questões relacionadas a simplicidade, inovação e assumir riscos.

Terry apresentou seus cases de sucesso,  transmitindo uma mensagem de inovação e gerenciamento de riscos todo o tempo.

Algumas idéias transmitidas pelos palestrantes foram muito interessantes. Disseram que o varejo está muito preocupado em “perfumar” sua operação e deixam de fazer o básico inicialmente. Em síntese o básico apresente foi:

“O produto tem que estar no local certo e na hora certa, se você não consegue ser eficiente nisso, não pode pensar em perfumarias para a o seu negócio. Seu produto precisa motivar as pessoas a saírem de casa para irem a sua loja e não as perfumarias.  Não adianta se preocupar com ações que possam melhorar a Experiência de compra se a principal atratividade é o produto. Muitos varejistas acabam não sendo conscientes da eficiência necessária para que isso aconteça.”

Outro ponto de destaque ficou por conta da inovação. Foi apresentado que os Pilares da Inovação são Cultura e Equipe.

Quando inovar priorize a equipe e não a cultura, pois na inovação a variável risco está sempre presente, muitas vezes um projeto pode não alcançar seu objetivopois “ a cultura de uma empresa pode COMER uma ótima estratégia no almoço” segundo Terry.

Com relação a equipe, caso a inovação  não produza os resultados desejados, isso significa que existe um outro caminho e que as oportunidades ainda estão presentes, portanto “mate o projeto e não a equipe”. A mensagem é bem clara, nunca personalize o ERRO, pois se você matar a EQUIPE, você pode matar a cultura de Inovação da empresa.

No próximo artigo, irei falar sobre as novidades da feira de tecnologia.

Até lá,

Carlos Eduardo Santos