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Sem lojas físicas e com estoque zero, Urbanic promete experiência de compra totalmente nova

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A empresa de moda e tecnologia tem sede em Londres e investiu US$ 30 milhões no Brasil no ano passado
 
A empresa de moda e tecnologia Urbanic, fundada em 2019 em Londres, no Reino Unido, tem conquistado consumidores brasileiros com um modelo de negócios sem lojas físicas e com estoque zero. A presença da marca nas redes sociais alcançou o número de 2 milhões de seguidores em seis meses, atraídos pelo que a empresa promete ser “uma experiência de compra totalmente nova”.
 
A Urbanic anunciou em maio do ano passado a abertura das operações aqui no País, com um investimento inicial de US$ 30 milhões. A empresa conta com uma equipe de mais de 40 pessoas focadas em Marketing, Customer Support e Operações. A sede brasileira será considerada uma das principais da região latino-americana e localizada na região da Avenida Faria Lima, em São Paulo.
 
“A Urbanic visa revolucionar os padrões convencionais da indústria da moda a partir de nossas vantagens tecnológicas exclusivas. Estamos muito animados para continuar investindo no Brasil e oferecer uma experiência ao cliente superior ao nosso público”, afirma o fundador da Urbanic em Londres, James Wellwood.
 
Entre as campanhas da marca no País, está a #VoudeUrbanic, que teve mais de 20 milhões em alcance no Instagram, mais de 169 milhões de visualizações no TikTok e contou com influencers como Fefe, Manozzita, Luara, Leticia Pedro, entre outros nomes de peso para seu público alvo.
 
Roupas sob demanda
A Urbanic se posiciona como uma marca de moda ESG que produz roupas sob demanda para reduzir desperdício de matéria-prima. A empresa usa tecnologia de dados e de Inteligência Artificial para prever os recursos necessários na produção de roupas de acordo com a procura do cliente. O cálculo também é feito a partir da logística de venda e entrega do produto, oque permite que fábricas e centros planejem e produzam automaticamente as peças solicitadas.
 
A empresa afirma que conseguiu reduzir o desperdício de roupas em 98,75%, graças ao sistema que documenta grandes bancos de dados em tempo real para digitalizar os processos de produção, distribuição e vendas, o que permite à empresa a manutenção de um crescimento anual de 500%, a expansão global da marca e a conquista de mais de 100 milhões de usuários. Além disso, a Urbanic está trabalhando para em breve implementar a utilização de materiais em embalagens 100% recicláveis e biodegradáveis para proteger o planeta.
 
A área de fast fashion se tornou conhecida pela produção em massa de coleções de roupas que incitam o consumidor a renovar urgentemente os seus estilos e, como resultado, a indústria foi obrigada a produzir grandes volumes de peças de vestuário com materiais de baixo custo que, devido ao ritmo acelerado de fabricação, gera inúmeros resíduos têxteis.
 
No Brasil, a indústria fashion teve faturamento de R$ 161 bilhões em 2020 na cadeia têxtil e de confecções, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Ainda segundo a associação, o Brasil é a maior cadeia têxtil completa do Ocidente, com a produção das fibras, como plantação de algodão, tecelagens, confecções, assim como desfiles de moda e forte varejo.
 
Imagem: Reprodução/Facebook
Fonte: Mercado e Consumo 
Redação - Portal Prevenir Perdas

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