Estratégias na linha de frente | Minha entrevista para o Guia da Farmácia
- Escrito por Carlos Eduardo Santos
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Fui consultado para uma matéria sobre Estratégias na linha de frente - Ações preventivas e controles rigorosos no caixa da loja para o Guia Da Farmácia - revista dirigida aos profissionais de saúde.
Ações preventivas e controles rigorosos no caixa da loja ajudam a gerar resultados positivos
Com frequência, o caixa é alvo de assaltos e de falhas na operação que corroem os ganhos de uma loja. O combate para afastar os perigos e os prejuízos que rondam esse espaço, em especial neste período de crise econômica, pode ser resumido em uma palavra: prevenção.
De acordo com o diretor de comunicação da Gunnebo Gateway, empresa que oferece soluções para proteção eletrônica de mercadorias, Luiz Fernando Sambugaro, pesquisas recentes mostram que de 40% a 60% do furto interno (praticado por funcionários) ocorre no caixa do varejo. O furto externo é responsável por 50% das perdas nessa área das lojas de maneira geral. Esse dado mostra que os estabelecimentos precisam dedicar cuidados e encontrar soluções específicas.
As perdas relacionadas ao checkout podem variar conforme o varejista ou a loja e impactam de várias formas – na lucratividade, no planejamento de compras e na reposição de produtos. Nesse espaço, os eventos são causados por funcionários ou clientes mal-intencionados, mas também decorrentes de erros na execução de processos.
Segundo o administrador do Portal Prevenir Perdas, Carlos Eduardo Santos, uma prática comum ocorre quando o operador não registra o produto, o que, geralmente, é feito em conluio com um amigo ou parente. Assim, a mercadoria não constará no cupom fiscal, mas o cliente levará o item. Às vezes, na hora do pagamento, o consumidor desiste de levar algum produto. O sistema de automação comercial permite cancelar o cupom fiscal de maneira parcial ou total. Até aí, tudo bem. No entanto, em caso de fraude, o operador simula o cancelamento e se apropria do dinheiro.
Para se ter uma ideia, com frequência, os operadores de caixas registram produtos com preço abaixo do estipulado, dão descontos indevidos e trocam a etiqueta de um item pela de outro mais barato (este último também pode ser feito pelo cliente).
A digitação do código dos produtos é outra causa de perdas. Eventualmente, o sistema do ponto de venda (PDV) apresenta falhas e o operador precisa realizar essa ação de forma manual, com a possibilidade de digitar erroneamente o código de um item, com preço menor. “Nesse caso, o cliente pagará menos, a loja não terá o registro do produto correto que foi vendido e ainda entrará menos dinheiro no caixa. Ou seja, impacto na gestão de estoque e no financeiro. Esse é um caso de falha operacional que gera perdas”, explica Santos. É raro, mas pode acontecer de o operador digitar um código diferente de forma proposital, a fim de provocar uma perda financeira para a empresa.
Mas os problemas não acabam por aí. Criminosos sempre estão de olho nas facilidades que podem encontrar em uma loja para planejar suas ações. Uma das recomendações para diminuir a atratividade para os assaltantes é definir uma quantia de dinheiro em espécie que ficará no caixa e mandar o restante para cofre do tipo boca de lobo, considerado o mais seguro. “Se houver bandido na loja, ninguém consegue abrir o cofre, porque a chave fica com a empresa de transporte de valores. Isso inibe o furto”, orienta Santos. Leia a matéria na integra clicando aqui