Soluções Integradas
- Escrito por Gustavo Vedove
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Soluções integradas de segurança no mercado atual são cada vez mais procuradas pelas empresas. A grande questão é: As empresas sabem realmente quais suas necessidades?
Diversas soluções no mercado oferecem muito mais do que realmente será aproveitado e utilizado pela empresa, é o caso de aplicações de softwares e plataformas completíssimas oferecidas por grandes empresas sem o devido planejamento frente às necessidades do cliente.
Toda solução integrada necessita de estudo e planejamento.
Estudo: O primeiro estudo desenvolvido deve dar a base de toda Solução Integrada. Entendimento da real necessidade do cliente considerando o ramo de atuação da empresa e conceito aplicado na solução e frente aos riscos em que a empresa está inserida. O estudo deve ser desenvolvido através da análise de riscos.
Planejamento: Dividimos o planejamento de um projeto de solução integrada em dois capítulos: Planejamento Tático e Planejamento Técnico.
ü Tático: Soluções que visam otimizar recursos de segurança para a mitigação dos riscos identificados através do primeiro estudo. As soluções aplicadas obrigatoriamente devem focar no resultado da empresa.
O planejamento tático deve oferecer detalhes da implantação dos sistemas, ordem de prioridade e prazos estabelecidos.
ü Técnico: Na segunda fase do projeto, o planejamento técnico detalha as características, padrão de qualidade e especificações dos equipamentos, sob o ponto de vista técnico, além de descrever todo o sistema proposto na solução integrada para empresa.
Através do Planejamento Tático e Técnico os gestores podem desenvolver soluções integradas aos mais diversos segmentos como: presídios, transporte, indústria, shoppings, hospitais, bancos, varejo, condomínios residenciais, prédios comerciais, residências e plataformas de petróleo.
O Planejamento Tático e Técnico tem por finalidade dimensionar a tecnologia a ser utilizada e os recursos humanos, incluindo o posicionamento e a função adequada dos homens de segurança e meios organizacionais. Ou seja, aplicações de políticas de segurança, normas, procedimentos e implantação de barreiras físicas ou mecânicas.
Tecnologias de segurança mais utilizadas:
ü CFTV- Circuito Fechado de Televisão.
O Circuito Fechado de Televisão tem um valor dissuasivo muito forte, além de ser a ferramenta principal para auxiliar o operador do sistema a “enxergar” o que acontece.
Atualmente o sistema de CFTV mais utilizado é o de gravação digital, que ocupa aproximadamente 95 % do mercado, considerada o melhor custo x beneficio para o cliente.
ü Rastreamento de veículos.
Tecnologias: Satelital, Celular Digital – GSM e Rádio Freqüência – RF.
ü Sensoriamento perimetral.
Os sistemas mais utilizados atualmente para a proteção perimetral é o sistema infravermelho ativo e a cerca eletrificada.
As principais aplicações dos sistemas são em condomínios residenciais, residências e indústrias de pequeno e médio porte.
Sensor infravermelho ativo: O sistema infravermelho são sensores ativos de dispositivos compostos por um emissor e um receptor. O emissor envia um feixe de luz infravermelha para o receptor que recebe essa luz.
Qualquer pessoa ou objeto que obstrua o feixe faz com que o receptor pare de receber o sinal de luz infravermelha do emissor, disparando o alarme.
Cerca eletrificada: Sistema ativo que provoca choques de eletricidade de 8.000 a 12.000 volts, além de gerar alarmes.
ü Botão de pânico.
O botão de pânico é um dispositivo que funciona com ou sem fio através de rádio frequência. A função desse dispositivo é permitir às pessoas informar a central de segurança interna ou externa, de maneira silenciosa e discreta, sobre a ocorrência de algum problema.
Meios organizacionais:
ü Política de segurança.
A Política de Segurança de uma empresa deve estabelecer a diretriz a ser seguida. Seus objetivos dvem estar sempre alinhados às estratégias corporativas de maneira a atender os seguintes objetivos:
- Alinhar a exposição de riscos corporativos à estratégia;
- Otimizar as decisões de resposta a riscos;
- Reduzir surpresas e prejuízos operacionais;
- Identificar e gerenciar riscos inerentes aos negócios;
- Fornecer respostas integradas aos diversos riscos;
- Melhorar a alocação de recursos;
Conscientizar todo pessoal, contratados, parceiros, fornecedores e prestadores de serviços sobre a importância estratégica de suas ações na eficácia da Política de Segurança.
ü Normas e procedimentos.
Realização de tarefas de forma padronizada, quem faz o que, como, quando, onde. A criação e o objetivo de normas e procedimentos é fundamental para a melhoria dos processos de segurança.
Barreiras físicas e mecânicas mais eficientes:
ü Muros.
ü Catracas.
ü Torniquetes.
ü Cancelas.
Toda essa integração cria um ciclo completo para a segurança com o objetivo de dificultar e diminuir as chances dos riscos identificados virem a acontecer. A solução integrada, independentemente do setor e área de atuação da empresa, deve sempre ter o foco no usuário, ou seja, em suas expectativas.
Gustavo Vedove
Especializado em Gestão de Riscos e Segurança Empresarial – Master Business Administration – MBA pela Faculdade FESP - FAPI – Faculdade de Administração de São Paulo e Brasiliano & Associados – fase de conclusão; Especializado em Segurança Empresarial - Curso Avançado em Segurança Empresarial – Master Business Security – MBS pela Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado) e Brasiliano & Associados; Auditor Líder em Gestão de Riscos, Processo de Gestão de Riscos Operacionais, Auditoria Baseada em Riscos, CFTV e Digitalização de Imagens e Graduado em Educação Física pela UNIP; Experiência em Projetos de Auditoria, Prevenção de Perdas e Consultoria de Riscos Corporativos no Brasil e Angola; Consultor da BRASILIANO & ASSOCIADOS GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS