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Blog Prof. Carlos

Rever Processos para Reduzir Custos Operacionais em Tempos de Crise

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A crise financeira obriga as empresas a pensar duas vezes quando o assunto é perda do faturamento, aumento das despesas fixas e principalmente no que se refere a gastar dinheiro.
Cortar custos tornou-se palavra de ordem e, neste contexto, não somente um, mas todos os departamentos de uma empresa ficam sem verba para as suas ações. Por quê? Porque para uma grande parte de quem toma decisões o montante aplicado é visto como uma despesa e não como um investimento.
No cômputo geral, demissões, paralisação de projetos, queda nos investimentos e corte do que pode ser colocado em segundo plano é o raciocínio aparentemente lógico para diminuir despesas. Entretanto, a fórmula ou solução ideal pode não ser essa e pede critérios mais específicos.
Entender onde estão os custos e onde se estabelecem os ganhos exige uma visão clara e simplificada das etapas e processos do negócio.
Conhecer com maior detalhe seus funcionamentos permite à empresa avaliar as melhores estratégias e ter mais condições de acertar na forma de trabalhar para atender seus clientes.
Tecnologia com certeza pode ser a grande aliada nesse momento crítico. Redução de custos corporativos, mudança de processos de negócios e uso da informação, além das atividades diárias de trabalho, faz da TI uma área de extrema e vital importância para as empresas. Juntamente com a governança corporativa, o uso das ferramentas de TI pode exercer funções essenciais na identificação dos projetos que trarão resultados imediatos, eficiência operacional e competitividade à organização.
Revisar, identificar, levantar, descrever e monitorar processos leva a avaliação e aceleração de necessidades e transparecem informações mais acessíveis, rápidas e positivas a tomadas de decisões corporativas. O BPMN (Business Process Modeling Notation) é uma metodologia e ferramental com o objetivo de gerir os processos levantados, que combinadas adequadamente, ajudam as empresas a alcançarem sua metas.
Trabalhar com o BPMN requer capacidade, entendimento, conhecimento e envolvimento do fornecedor prestador desse serviço. Entretanto para que um trabalho dessa magnitude tenha sucesso e a certeza do resultado esperado, deve haver plena e efetiva participação das pessoas chaves nos processos de negócios da empresa juntamente com seus executivos.
O emprego dessas metodologias de processos alinhadas com os objetivos e a personalidade da empresa, TI é sem dúvida a grande aliada em demonstrar onde estão os fatores que interferem no bom e mau funcionamento dos processos de negócios e onde podem afetar o resultado financeiro da empresa.
Quantas vezes percebemos no levantamento dos processos que existe redundância de ações ou informações, agregação de valor ou não a atividade realizada. A fase seguinte a esse trabalho e que pode ser contratado separadamente é a “medição”, ou seja, medir o tempo executado por cada atividade determinando se está ocorrendo gargalo ou afunilamento de tempo afetando a seqüência do processo seguinte. O que ocorre na maioria das vezes é observar área(s) da empresa ociosa ou parada devido a estar aguardando outra(s) área(s) na preparação do produto ou da informação que eles necessitam para dar prosseguimento ao seu trabalho.
Analisando friamente o que podemos tirar de benefício em tempo de crise é enxergar oportunidades de melhoria, realinhamento de atividades e processos na obtenção de sustentabilidade e, acreditar na importância da TI aliada à governança corporativa como uma parceira na geração de oportunidade de crescimento para a empresa, criando produtividade e reduzindo os custos.
Irineu Braghetti Filho

MBA em Gestão Empresarial pela FIA/USP, Bacharel em Ciências da Computação pela FMU. Vinte e nove anos de experiência na área de Tecnologia da Informação, atuando como Diretor de TI, Gerente de Sistemas, Account Manager, etc. em empresas do segmento de varejo, TI, industrial, telecomunicações e bancário. Atualmente é empresário do segmento de Tecnologia da Informação nas áreas de serviços e consultoria em Governança de TI, Auditoria de TI, Processos, Riscos e Prevenção de Perdas, Treinamento & Palestras. Responsável e instrutor de Tecnologia da Informação do GESC (Gestão para Organizações da Sociedade Civil).

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