Quanto custa a baixa acuracidade dos registros de controle de estoques no varejo?
- Escrito por Eduardo de Araujo Santos
- Publicado em Prevenção de Perdas
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Estudo recente mostra que no varejo brasileiro quase 20% dos itens aparecem no sistema, mas não são encontrados no estoques. Trata-se do conhecido "estoque virtual" que, no final das contas, acaba afastando os Clientes e impactando as vendas
Por outro lado, em outros tantos ou mais itens, as quantidades encontradas no estoque são superiores as registradas no sistema. Neste caso a reposição se dará antes do necessário e o resultado será um excesso de estoque.
Numa empresa de varejo, a gestão do estoque é uma questão basilar. O controle das movimentações do estoque e o correto registro das mesmas é fundamental para garantir o nível de serviço aos Clientes e os resultados esperados.
Apesar dos investimentos realizados (tecnologia, treinamento e serviços terceirizados) e dos gastos correntes, a acuracidade dos registros de controle de estoques no Brasil é baixa. O mais grave é que a grande maioria das empresas de varejo (principalmente as pequenas e médias) não medem esta acuracidade e portanto desconhecem a situação e as causas das mesmas. Ou seja, não têm condições de atuar para reduzir e controlar a acuracidade dos registros.
Muitas empresas combatem a baixa acuracidade simplesmente ajustando os registros de estoque quando alguma diferença é identificada sem, contudo, identificar as causas desta diferença. Este procedimento não só não resolve o problema, como pode agravá-lo.
A experiência mostra que processos operacionais mal definidos, frágeis, vulneráveis e executados com pouca disciplina, ferramentas inadequadas, responsabilidades não claras, ausência de indicadores e pessoal não capacitado são as principais causas da baixa acuracidade dos registros de estoque no varejo.
Os inventários (contagem) periódicos, processo que eventualmente poderia ajudar na identificação e acertos das diferenças, na grande maioria das vezes acabam agravando o problema pois também são realizados de forma inadequada e descuidada, independentemente de serem executados pela equipe própria ou por empresa terceirizada.
As consequências desta situação podem ser as piores possíveis. A baixa acuracidade dos registros de estoque dificulta a gestão das perdas, é causa importante das rupturas e do excesso de estoques e distorce a medição da margem. O resultado é que em muitas empresas os controles apontam uma certa margem comercial mas na prática a margem real pode ser menor. Ou seja a baixa acuracidade dos registros de estoque diminui a produtividade e a competitividade da empresa, afasta os Clientes e reduz as vendas.
Concorrência crescente e Consumidores cada vez mais bem informados e exigentes, requerem um nível de qualidade também crescente na operação do varejo. Já é hora de o varejo trabalhar de forma mais efetiva e melhorar muito o nível de acuracidade dos registros de estoques. Os Clientes irão agradecer!
Numa empresa de varejo, a gestão do estoque é uma questão basilar. O controle das movimentações do estoque e o correto registro das mesmas é fundamental para garantir o nível de serviço aos Clientes e os resultados esperados.
Apesar dos investimentos realizados (tecnologia, treinamento e serviços terceirizados) e dos gastos correntes, a acuracidade dos registros de controle de estoques no Brasil é baixa. O mais grave é que a grande maioria das empresas de varejo (principalmente as pequenas e médias) não medem esta acuracidade e portanto desconhecem a situação e as causas das mesmas. Ou seja, não têm condições de atuar para reduzir e controlar a acuracidade dos registros.
Muitas empresas combatem a baixa acuracidade simplesmente ajustando os registros de estoque quando alguma diferença é identificada sem, contudo, identificar as causas desta diferença. Este procedimento não só não resolve o problema, como pode agravá-lo.
A experiência mostra que processos operacionais mal definidos, frágeis, vulneráveis e executados com pouca disciplina, ferramentas inadequadas, responsabilidades não claras, ausência de indicadores e pessoal não capacitado são as principais causas da baixa acuracidade dos registros de estoque no varejo.
Os inventários (contagem) periódicos, processo que eventualmente poderia ajudar na identificação e acertos das diferenças, na grande maioria das vezes acabam agravando o problema pois também são realizados de forma inadequada e descuidada, independentemente de serem executados pela equipe propria ou por empresa terceirizada.
As consequências desta situação podem ser as piores possíveis. A baixa acuracidade dos registros de estoque dificulta a gestão das perdas, é causa importante das rupturas e do excesso de estoques e distorce a medição da margem. A consequência é que em muitas empresas os controles apontam uma certa margem comercial mas na prática a margem real é menor. Ou seja a baixa acuracidade dos registros de estoque diminui a produtividade e a competitividade da empresa, afasta os Clientes e reduz as vendas.
Concorrência crescente e Consumidores cada vez mais bem informados e exigentes, requerem um nível de qualidade também crescente na operação do varejo. Já é hora de o varejo trabalhar de forma mais efetiva e melhorar muito o nível de acuracidade dos registros de estoques. Os Clientes irão agradecer!
Eduardo de Araujo Santos
Fundador e CEO da EAS Serviços em Prevenção de Perdas e Logística - EAS Prevenção – e Senior Principal da Accenture onde atuou por 14 anos.
Larga experiência em Consultoria de Gestão em empresas de varejo e bens de consumo no Brasil e América Latina no desenvolvimento e revisão de processos operacionais, desenvolvimento de iniciativas para gestão, redução e prevenção de perdas de inventário, desenvolvimento de abordagens analíticas, logística reversa, rastreabilidade de insumos e produtos, gestão de riscos operacionais e segurança química, complementados com um sólido background em finanças.